quarta-feira, 5 de agosto de 2009

adeus gentinha

numa versão mais palerma de adeus
aqui está




nota um:
já viram as mamas do clemente? chiça.

nota dois:
já viram aquela cena mega desenquadrada no início dos quatro mânfios de mota de água que parece que saíram do baywatch?

nota três:
foda-se, as mamas do clemente.



Vais partir naquela estrada
Onde um dia chegaste a sorrir
Vais deixar abandonada
Essa flor que era amor a florir

Lembras a manhã quando paraste no jardim
Era o Verão a nascer para mim
Lembro o teu sorrir e os teus cabelos a voar
Era o Outono do sonho a chegar

Era a Primavera em cada gesto do olhar
Nos teus olhos, a cor do luar
Nuvens de alegria e mil ventos a cantar
Era a força de querermos amar

Vais partir naquela estrada
Onde um dia chegaste a sorrir
Vais deixar abandonada
Essa flor que era amor a florir

Lembras a montanha que subimos a correr
Quando a noite já vinha a descer
Lembras a cabana e a velha rocha junto ao mar
Quando as ondas nos vinham beijar

Era um velho barco já sem remos para nadar
Nossa cama salgada de amar
Tinhas no teu peito o bater de uma canção
Linda, feita na palma da mão

Vais partir naquela estrada
Onde um dia chegaste a sorrir
Vais deixar abandonada
Essa flor que era amor a florir

Foste uma viagem sem fronteira e sem país
A princesa do quadro que eu fiz
Foste o meu castelo, o meu palácio de brincar
Fantasia de tanto te amar

Mas é sempre assim, o meu final de cada Verão
Pois termina com uma canção
Tempo que passou não volta mais a recordar
E no carro te vejo a acenar

Vais partir
Vais partir
Vais partir
Vais partir naquela estrada
Onde um dia chegaste a sorrir
Vais deixar abandonada
Vais partir
Vais partir
Vais partir



venham visitar-me carai.